sou metódico, notei isso hoje, sou metódico até com meu jeito de caminhar, veja que coisa. notei que meu imediatismo me impede de fixar o olhar no horizonte, sinto como se mesmo com passos largos nunca alcançaria a distância a se percorrer; horizontes são inalcançáveis. a cabeça levemente reclinada e os olhos buscando o meio metro seguinte funciona muito melhor. você guia os pés em torno de cada imperfeição da calçada, de cada depressão no asfalto, de cada possa dágua estratégicamente colocada como obstáculo. e quando você se dá por si, essa é a melhor parte; quando se dá por si, já chegou!
compreendo o bem e o mal que isso me faz, mas diabos, as vezes eu preferiria não ser tão centralizado em meu torno quando olho pro resto do micro universo em minha volta: isso soa medieval pra mim. ou pra qualquer outra pessoa que se sinta da mesma forma, acredite.
o que me conforma é que esse "concebimento" do que há ao meu redor ainda me mantém vivo. vivão e vivendo, tio. não me transformou em estatística ainda. word.
6 coffee junkies:
quando éramos centralizados, tudo nos fodia, né? né? olhar a um metro a frente funciona melhor ainda e olhar para o lado pode ser meio, sei lá, dilacerante. se é que me entende.
15 de outubro de 2009 às 17:13abraços rapaz!
Tudo é útil dentro da inutilidade.
16 de outubro de 2009 às 10:46tudo é inútil na utilidade
16 de outubro de 2009 às 23:42agora fiquei pensando, sou um número? somos um código de barras?
16 de outubro de 2009 às 23:44Se a canoa não virar, ole ole olá, eu chego lá...
27 de outubro de 2009 às 11:57dizem que pareço uma velha por caminhar tendo certeza do próximo meio metro.
8 de novembro de 2009 às 00:22Postar um comentário