freestyle #3

  • terça-feira, 26 de maio de 2009
  • Wash.
  • me acorde antes que eu adormeça
    antes que eu perca a parte importante da estória
    antes que eu não saiba continuar de onde ela parou
    que tudo o que foi dito antes seja desmentido
    seja desmedido, descabido
    desproporcional em relação ao real
    e inevitável

    me acorde antes que eu adormeça
    antes que eu seja o que nunca fui
    antes que eu comece a agir como nunca agi
    e que eu me vicie nessa droga que me guia
    pelo caminho errado
    apesar de ter o caminho certo bem à minha frente
    bem claro, com placa indicando "POR AQUI"

    me acorde antes que eu adormeça
    antes que eu pegue no sono
    aquele sono zumbificado
    aquele que se sente levitar e de repente cair
    e se a queda for bem maior do que parecia
    me acorde antes de chegar ao chão
    antes de atingir com a cara no concreto

    me acorde antes que eu adormeça
    antes que me faça parar de respirar
    com o peso dos poltergeists sentados sobre meu peito
    me acorde antes que atinja essa situação que cria
    uma disposição mental para ataques de panico
    me acorde dum pulo sobre meu barco
    e nessa hora eu serei Ahab contra a grande baleia branca

    e foi então que ela me acordou
    e foi só então que o sono veio
    e tive que desistir do dia.
    uma cochilada urgente, apressada
    com os olhos entreabertos
    e estaria preparado para meu destino
    com todo aquele gelo lá fora, à minha espera.



    hmm... acho que vou transformar isso numa letra de música, ou coisa parecida...

    sobre a boa e velha irresponsabilidade.

  • segunda-feira, 25 de maio de 2009
  • Wash.
  • de um modo geral, a musica do Nirvana foi feita pra quem tem merda na cabeça. uhum! e ao contrario do que possa parecer, isso não é uma ofensa pra quem gosta de Nirvana e você vai entender do que estou falando.

    veja bem: não sei como essas coisas acontecem, sinceramente eu ainda não saquei como a massa cinzenta funciona; às vezes a gente tá com a cabeça limpa dos problemas e correrias e dá lugar pra descanso, essas coisas, sudoku, cavaleiros que dizem NI, receitas de caipirinha, Bob Esponja, movimentação membranosa dos ligamentos do joelho de um cavalo, o diabo!... e lembranças. e dai bem nessa hora tava passando um vídeo do Nirvana, aquele da musica Sliver, você deve saber qual. e de repente me lembrei de como é a cabeça de um garoto de 17 anos que não tem nada importante pra pensar a não ser em garotas e guitarras e carros, e baladas e festas e butecos, e ir pra escola, o que não causa esforço nenhum já que voce sabe o que fazer na escola e ainda vai encontrar os camaradas e as garotas por lá. e liberdade plena, a primeira que se sente, a de pensar livre, sem ninguém no controle além de voce mesmo. e sentir o poder nas mãos, e o poder que te dá um som assim, o que vc sentiu as primeiras vezes que vc ouviu esse som; então você vê que, 17 anos depois dos 17anos, muita coisa muda.

    a unica coisa negativa desse aspecto todo é que o tempo vai ficando cada vez mais escasso, só preocupações e contas e correria. e esse tipo de pensamento, de lembrança, vai ficando cada dia mais distante da sua vida real e atual. ou não. talvez uma hora essas lembranças estarão se aproximando da vida de novo. talvez quando eu for um velho cagalhão de frauda geriátrica, sem cabelos e sem dentes pra me preocupar, alzheimer surgindo ali na próxima esquina quando você se perde na quadra da sua casa, e então, só então, minha cabeça volte a se preocupar com os acordes de Sliver de novo, e talvez fazer esse som ficar importante, ressonante e poderoso no meu peito de novo.

    e em pleno dia do orgulho nerd, veja você, quem tá certo é o Milo Aukerman cantando "i don't wanna grow up".

    Top 5 Albuns, parte 3 (bônus)

  • sexta-feira, 22 de maio de 2009
  • Wash.
  • complementando o post anterior, tem essa estorinha incrivel sobre a versão do Steve Albini pra esse cd, In On the Killtaker, que é assim: o Albini, da banda Shellac, é exemplar engenheiro de estudio que ainda hoje usa técnicas rudimentares pra extrair o som mais cru e poderoso de uma banda, além do seu já renomado mau humor e acidez ao atacar bandas que nós, reles mortais, julgamos divinas; entre elas, ele metia o pau no Fugazi, dizendo que eram uma ótima banda no palco, mas seus discos eram uma merda desperdiçada; na época da entrevista Albini deixou claro que era sua vontade produzir um disco do Fugazi.

    e de fato esse evento aconteceu. logo após tal entrevista de Albini, MacKaye e seus companheiros se propuseram a "testar" o poderio de fogo do astuto nerd de estudio: foram pra Chicago gravar uma demo com as novas músicas, o que viria a ser o In On the Killtaker. ouviram suas opiniões, gravaram, mixaram. e no caminho de volta para Washington, ouvindo o cd na van, desistiram da idéia: chegando em casa regravaram tudo de novo com Ted Niceley, seu produtor de costume. as más linguas disseram que eles "jogaram" o cd pela janela da van, na volta pra casa. mas essa parte era mentira, porque anos depois o cd apareceu em sites de peer-to-peer de mp3. e pra quem ficou curioso pra ouvir essa versão albinesca do Killtaker, taí de presente:




    não sei. talvez porque a produção da demo do Albini não foi terminada, mas pessoalmente eu prefiro a versão Ted Niceley, a do cd mesmo: com muitos detalhes notáveis, o som mais limpo, com algo de etéreo em algumas partes dos vocais provocados pela dobra infestada de reverb, os caóticos prolongamentos finais de 23 Beats Off; o fato é que Albini tentou arrancar um som bruto, seco e violento, com a cara das bandas de Chicago caracteristicas nos selos Touch and Go e Amphetamine Reptile como o Slint, o Tar, o Jesus Lizard e o Trenchmouth; isso não é a cara do Fugazi. já uma outra banda de Washington, o Jawbox pegou a essência do Fugazi e mixou com a crueza e a síncope dodecafônica das bandas de Chicago, e teve resultado primordial... mas isso já é outra estória.

    Top 5 Albuns "Fuckin' Ever", parte 3

  • quarta-feira, 20 de maio de 2009
  • Wash.
  • parte 3: Fugazi - In On the Kiltaker



    posso dizer que confundo Fugazi com a minha própria estória dentro do que engloba o punk e o hardcore; assim como outras boas bandas, o Fugazi me chegou por programas de radio bem especificos no começo dos anos 90, quando se tinha o habito de encontrar coisa boa numa dial, como eu já disse em algum texto aqui antes. bastaram algumas faixas do Repeater, na época de seu lançamento, e essas musicas mudaram definitivamente TODOS os meus pontos de vista dentro do rock; até então nunca havia ouvido algo tão genial, pelo menos na minha compreensão de genialidade musical, que unisse o criativo, o harmonizado e o visceral numa unica banda. creio que muita gente aqui pode compreender perfeitamente sobre o que eu falo, enfim. de qualquer forma, é dificil pra mim falar racionalmente sobre fugazi sem deixar aparentar toda minha admiração pelo que esses caras fizeram, principalmente pela contribuição que deram na sonorização do que viria a ser o punk inteligente dos anos 90 em diante, isso sem falar no aspecto "politizado" que eles tambem inseriram: tiraram um pouco da irresponsabilidade cretina que pairava feito névoa sobre o rock, e sobrava no punk, pra dar lugar à sobriedade de se fazer musica inteligente nas harmonias, nas letras metaforicas e subjetivas, e na raiva que transpunha incontida no poder da voz e na distorção da guitarra, alem de vender a musica de uma forma global e pela primeira vez REALMENTE independente, o que foi de fato inovador dentro do mercado mainstream fonografico, e genial dentro do mercado paralelo indie; arrisco a dizer que se não fosse pelo empurrão inicial do Fugazi e da Dischord, muita coisa do que temos facilidade (mercadologicamente falando) hoje ainda não seria possivel.

    mas não é pra isso que eu quero falar de fugazi: é sobre a genialidade musical de MacKaye e Picciotto, e porque não dizer os Lennon e MacCartney do post-hardcore!...

    anyway, acompanhei o Fugazi no inicio do seu despertar como banda inovadora, no Repeater. posteriormente procurei o que mais eles tinham feito, e descobri o 13 Songs, que unia os dois primeiros EPs. achei incrivelmente sagaz, linhas de baixo e bateria incriveis, frases de guitarra marcantes, um encontro do punk e o melhor que a musica pop podia proporcionar. mas ainda o Repeater era um passo a frente. no Repeater eles conseguiam enfiar no combo, além do punk e do pop, boas doses de reggae e jazz nas levadas, entremeio de guitarras caóticas thurstonianas e as vezes secas como Gang of Four. a massa tava pronta: só bastou pros caras modelarem o que tinham criado. e a cada disco, se notava um passo a frente.

    o proximo foi Steady Diet of Nothing. continuava a ascensão de criatividade, com guitarras mas sincopadas e menos poderosas, marcando tempo, e baixo e bateria guiando as direções principais. alias isso faz o Fugazi um grupo genial também porque deixa cada membro da banda solto, dá liberdade pra qualquer um dos quatro CRIAR a direção desejada, e não exatamente as guitarras ou a voz.

    então eu estava com um grupo de amigos quando um deles chegou dizendo que tinha pedido pelo correio o Steady Diet e mandaram em vez disso um novo, inedito, saido do forno aquele momento: o disco se chamava In On the Killtaker. quando peguei meu exemplar e coloquei pra tocar, a primeira faixa revelava ter O RIFF DE GUITARRA MAIS PODEROSO já feito, aqueles que vão enchendo seus ouvidos e serrando seus punhos, aqueles que te dão uma vontade de sair quebrando tudo que se vê pelo caminho, na sua ira teenager sem causa exata. Facet Squared é o som que define a minha geração: urgente e desnorteada, usa o velho pra fazer o moderno, usa a raiva pra fazer funcionar a cabeça.

    as 11 musicas em sequência vão destruindo qualquer possibilidade de resposta antecipada, de pensar que o que vêm em seguida voce já ouviu antes, e de pensar que a sua banda pode fazer melhor. porque não pode. a urgência de musicas como Public Witness Program , Smallpox Champion e Great Cop não te dão tempo de pensar no que aconteceu: são rolos compressores feitos de camadas de guitarra e bateria e berros e palavras que chocam. é a partir desse disco também que o Fugazi começa a demonstrar mais semelhanças com bandas noise experimental, como o Sonic Youth. os timbres de guitarra de Rend it, 23 Beats Off e Walken's Syndrome são muito tensos e desfocados, exatamente como os novaiorquinos citados adoram fazer.

    os detalhes e ruidos são trabalhados de forma primorosa, a modo de fazer sentido a cada inserção, a cada pausa, em Cassavetes (homenagem ao grande diretor, quem vem da mesma escola ideológica anti-mainstream) e na obra prima Instrument. enfim o disco é fechado com uma das mais belas canções que o quarteto já criou: Last Chance for a Slow Dance, com uma guitarra ciclica eterna e um baixo que molda as oito frações rodopiantes de cada refrão; eu adorava ouvir essa musica num velho aparelho que eu tinha, que simulava um karaokê, mas na verdade ele decompunha o canal da voz no cd. e acho que essa musica foi gravada com um segundo vocal colado, com muito reverb, e que o aparelho não distinguia.. então o efeito de que o Piccioto estava num banheiro a dezenas de metros distantes soava incrivelmente maravilhoso.

    depois desse disco, o Fugazi continuou inovando, se superando. mudando pontos de vista dentro do rock. Red Medicine, End Hits e Argument são uma sucessão de progressões do estagio avançado do punk rock, em harmonias e ideias: é o que o free jazz representou para o ragtime no jazz. Mas In On the Killtaker ainda é insuperável pra mim: ele definiu o perfil que eu queria seguir como musico e compositor, algo que com o tempo mudou um pouco e continua, mas ainda assim esse disco é o meu alicerce se tratando de inovar a música sem perder o fio da meada do punk hardcore.

    thanks aos rapazes e garotas do blog Less Talk, More Rock, de onde eu "roubei" o link, e de onde tem muito mais além desse que vos trago. enjoy.

    sobre piadas que só tem graça pra nerds...

  • sexta-feira, 15 de maio de 2009
  • Wash.
  • tava fuçando numa montanha de lixos aqui que eu guardo, revirando uns papéis velhos, e encontrei um mail antigo enviado por um amigo. era uma piada culta, bem estilo humor ingles, Monty Python, daquelas que só nerds riem, sabe?: a piada é a mais sem graça do mundo - por que o frango atravessa a estrada? - respondida por personalidades históricas, filósofos, etc... bom, vou repostar ela aqui; é o tipo de piada que merece ser sempre repostada, não ficar perdida na imensidão do caos da internet pra sempre.



    POR QUE O FRANGO CRUZOU A ESTRADA?

    ARISTÓTELES: é da natureza dos frangos cruzar a estrada.

    PLATÃO: porque procurava alcançar o bem.

    NELSON RODRIGUES: porque viu sua cunhada, uma galinha de meia idade, sedutora, do outro lado da estrada.

    MARX: o atual estagio das forças produtivas exigia uma nova classe de frangos, capazes de cruzar a estrada.

    MAQUIAVEL: o frangou cruzou a estrada. a quem importa o porquê? estabelecido o fim de cruzar a estrada, é irrelevante discutir os meios que utilizou pra isso.

    MOISES: uma voz vinda do céu bradou ao frango: "CRUZA A ESTRADA!" e o frango cruzou a estrada, e todos se regozijaram.

    HIPÓCRATES: devido a um excesso de humores em seu pâncreas.

    MARTIN LUTHER KING: eu tive um sonho. vi um mundo no qual todos os frangos serão livres para cruzar a estrada sem que sejam questionados seus motivos.

    FREUD: a preocupação com o fato de o frango ter cruzado a estrada é um sintoma de sua insegurança sexual intimamente ligado à sua mãe...

    DARWIN: ao longo de grandes períodos de tempo, os frangos tem sido selecionados naturalmente, de modo que, agora, eles tem uma predisposição genética a cruzar estradas.

    EINSTEIN: o frango cruzou a estrada ou a estrada se moveu sob o frango? ...depende do ponto de vista. Tudo é relativo!

    KANT: o frango seguiu apenas o imperativo categórico próprio dos frangos. é uma questão de razão prática.

    ORWELL: para fugir da ditadura dos porcos.

    HEMINGWAY: "to die. alone. in the rain."

    SARTRE: trata-se de mera faticidade. a existência do frango está em sua liberdade de cruzar a estrada.

    CHE: "hay que cruzar la carretera, pero sin jamás perder lá ternura."

    PINOCHET: "el se fué... pero tengo muchos penachos de el en mi mano!..."

    NIETZSCHE: ele deseja superar sua condição de frango, para tornar-se um superfrango.

    BLAISE PASCAL: quem sabe? o coração do frango tem razões que a propria razão desconhece.

    CLARICE LISPECTOR: a essencia do frango está nas suas patas. as patas têm o frango. quem vê as patas, vê o frango. a essencia das patas é correr, o correr abstrato. a estrada é a essencia de correr. quem vê o correr vê a estrada.

    MACHADO DE ASSIS: quem sabe se o frango realmente cruzou a estrada, se era a sua intensão cruza-la? quem saberá, baseado naqueles olhos de frango dissimulado...?

    SÓCRATES: tudo que sei é que nada sei.

    PARMÊNIDES: o frango não atravessou a estrada porque não podia mover-se. o movimento não existe.

    ESTÓICOS: o frango atravessou a estrada porque esse é um acontecimento necessário. é o destino: já estava previsto pela ordem universal do cosmos.

    FILOSOFOS MEDIEVAIS: para responder a tal questão, devemos primeiro deliberar se a expressão "frango" é puro termo esvaziado de sentido ou se a palavra expressa a ideia genérica e universal de frango, ou ainda se no caso se trata de um frango concreto em particular.

    FILOSOFOS DA ESCOLA DE FRANKFURT: é uma questão em que se manifesta o carater alienado da industria cultural, que tranformou a imagem do frango num mero produto para consumo em massa.

    KATHLEEN HANNA E FEMINISTAS: para humilhar a franga, num gesto exibicionista tipicamente machista, tentando além disso convence-la que, enquanto franga, jamais terá habilidade suficiente para cruzar a estrada.

    GILBERTO GIL: essa coisa de frango que atravessa algo nos remete à questão do almoço dominical que mainha me preparava na minha infância. tem algo a ver com a baianidade da menina malemolente atrás do frango. por outro lado essa coisa de estrada é de uma anterioridade que se firmou numa canção que fiz com o Caê, na casa de Pepeu, no Pelô...

    CAETANO VELOSO: o frango é amaro, é lindo, uma coisa assim amara. ele atravessou, atravessa e atravessará a estrada porque Narciso, filho de Canô, quisera come-lo... ou não!

    CARLINHOS BROWN: abluééé-skindô-skindô-ilayê-ubaba-bruitaquandôsindeayêêê.... POMBO.

    LULA (FASE PRÉ-PRESIDÊNCIA): o frango estava fugindo porque o governo deixa o povo passar fome. o que o companheiro frango fez foi exercer o direito que todo cidadão tem de ir atrás da comida!

    LULA (FASE GOVERNAMENTAL): quem disse que o frango estava fugindo? ninguem disse isso! o frango só estava fazendo a parte dele, como cidadão! não é necessario abrir nenhuma CPI pra isso!

    JO SOARES: sem querer te interromper e já te interrompendo, você não acha que um frango ao molho pardo é uma delicia que engorda?

    MALUF: não tenho nada a ver com isso, e não tenho nenhuma conta nas ilhas Cayman.

    SURFISTA: o bicho atravessou, cara... foi pá-pum, e tava lá, do outro lado... bem assim, manja? bicho maneiro, velho, aí. demais, aí...

    HEDONISTAS: é prazeroso ao frango atravessar estradas. o que voce acha, amigo?...

    FUNCIONARIO PUBLICO: não sei, porque o chefe não tá aqui agora. mas o senhor preenche estes cinco formulários, duas vias do branco e tres do rosa, paga a taxa no Banco do Brasil e daqui a dois meses passa por aqui pra pegar a resposta...

    sobre o Coldplay aplicando a lei de Lavoisier

  • sábado, 9 de maio de 2009
  • Wash.
  • achei engraçada uma noticia que vi hoje:

    "COLDPLAY ACUSADO DE PLAGIO PELA SEGUNDA VEZ DA MESMA MUSICA"
    O músico Yusuf Islam , antes conhecido como Cat Stevens e que mudou seu nome quando se converteu ao islamismo, acusou a banda Coldplay de ter plagiado uma composição sua, "Foreigner Suite", para criar o hit "Viva la Vida", informou o site NME. O guitarrista Joe Satriani já havia acusado o grupo britânico plágio pela mesma canção. Ele apontou muitas semelhanças entre "Viva la Vida" e "If I Could Fly", de sua autoria.

    do meu ponto de vista falando como musico amador que sou, eu diria: QUEM MANDA SER MUSICO MEDIOCRE que faz canção pop de quatro acordes mastigadissimos, do começo ao fim, alterando uma ou outra linha de voz só pra dar uma tapeadinha no corpo geral???... na boa, quando a banda já solta de cara, no primeiro cd, um puta hit pop como Yellow, ou ela já para por aí, ou ela vai ter que se mostrar de valor mesmo pra continuar compondo; inova, recria (não copia), inventa. se os caras se sentirem pressionados pra fazer mais hits, fudeu...

    dai aparece uns caras que se acostumam a ganhar rios de dinheiro com musica, como esses aí, e ficam tentando emplacar qualquer porcaria só pra não ter que parar com certas mordomias a que estão acostumados. dá nisso: vira musico MEDIOCRE e compõe qualquer merda de quatro andamentos que se parece com qualquer coisa. e o problema nem é a limitação dos acordes, porque com menos que isso, com TRES acordes por musica, os Ramones fizeram uns 20 discos sem ninguem acusa-los de plagio, e ainda hoje são considerados originais as fuck e criadores de um estilo. chupa essa manga, coldplay...